Entre os Iorubas, uma das maiores tribos africanas, nasce um grande número de gémeos: um em cada 22 a 24 nascimentos, enquanto a média mundial anda em um por cada 85 nascimentos.
O culto dos gémeos dos Iorubas dita que a alma dos gémeos é indivisível. Assim, se uma das crianças morre, eles criam um substituto para o gémeo sobrevivente. Um carpinteiro é incumbido de fazer uma pequena figura de madeira que vai servir de lar à alma da criança falecida. A figura de madeira do gémeo -ibeji- é vestida, enfeitada com jóias, lavada e untada com óleos, e é tratada do mesmo modo que a criança viva, sendo mesmo colocada ao peito.
Quando mais crescida a criança passa a carregar a sua "outra metade" ao pescoço ou à cintura.
Da nossa perspectiva esta tradição, para além de integrar a criança falecida na família, ajuda o gémeo sobrevivente a reconhecer a sua perca, com os benefícios que daí advêm - reconciliar-se com a sua dor, e fazer um luto com consciência.
O culto dos gémeos dos Iorubas dita que a alma dos gémeos é indivisível. Assim, se uma das crianças morre, eles criam um substituto para o gémeo sobrevivente. Um carpinteiro é incumbido de fazer uma pequena figura de madeira que vai servir de lar à alma da criança falecida. A figura de madeira do gémeo -ibeji- é vestida, enfeitada com jóias, lavada e untada com óleos, e é tratada do mesmo modo que a criança viva, sendo mesmo colocada ao peito.
Quando mais crescida a criança passa a carregar a sua "outra metade" ao pescoço ou à cintura.
Da nossa perspectiva esta tradição, para além de integrar a criança falecida na família, ajuda o gémeo sobrevivente a reconhecer a sua perca, com os benefícios que daí advêm - reconciliar-se com a sua dor, e fazer um luto com consciência.
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